Flávia Santos sempre foi inquieta, gostou de arriscar e sua ousadia em busca da independência e tomar as rédeas da própria vida, como ela diz, a levou a ser empreendedora. Praticamente criada na roça, Flávia seguiu os passos da mãe e hoje investe na propriedade rural da família, em Jacaraú, Litoral Norte da Paraíba, onde produz cerca de 300 toneladas de alimentos por ano. Para desenvolver os cultivos com mais eficiência, ela conta com o apoio do Sebrae/PB, por meio do Programa Agente Local de Inovação Rural (ALI Rural).Apesar de ter começado cedo nas atividades do campo, aos oito anos, ao chegar à adolescência, Flávia se rebelou e buscou novos caminhos na cidade, onde trabalhou como empregada doméstica. "Não era bom. Eu ganhava uma miséria. Não era pra mim", conta. Após idas e vindas entre o campo e a cidade, ela voltou à roça, em 2006, onde decidiu se dedicar totalmente às atividades rurais no pequeno sítio da família. "Eu juntei o dinheiro da licença maternidade na poupança, cerca de R$2500. Apesar de morar com meu marido, eu tive que tomar as rédeas da minha vida e, hoje posso dizer que meu negócio é um sucesso. Voltei pra terra, investi o pouco que tinha e ai comecei a me dedicar à agricultura", detalhou a produtora.Apesar de não ter tido oportunidade para estudar, a agricultora é dedicada, aberta à inovação e está empenhada em ampliar a produção do sítio. "Quando eu comecei, vendia nas feiras. Hoje eu vendo para atravessadores, para projetos sociais do governo e da prefeitura e o que sobra continuo vendendo na feira. Estou começando uma pequena criação de gado e quero voltar com a piscicultura", falou.Atendida pelo programa ALI Rural, a empreendedora afirmou que a importância de ter orientação para organizar a produção no sítio e entender mais sobre o negócio. "Nisso tudo, o apoio do Sebrae foi e é muito importante pra mim e para minha família. O apoio da agente foi crucial para eu participar mais e conseguir me organizar. Ela nos mostrou novas possibilidades, horizontes. É uma honra para mim representar as mulheres agricultoras desse Brasil a fora", acrescentou.Mãe de uma adolescente de 15 anos, a agricultora reforça à menina a importância de se buscar conhecimento e ter coragem para fazer o que deseja. "Eu transmito para minha filha, através de muito diálogo, sobre o que ela pode fazer. Consigo clarear a mente dela com o meu exemplo. Falo para ela ser sempre forte, decidida e determinada", disse Flávia Santos.Mais organizadas Nas regionais da Paraíba o programa ALI Rural atende, atualmente, 17 agricultoras. O analista técnico do Sebrae, Pablo Queiroz, reforça que as produtoras rurais participantes se mostram mais organizadas e com vontade de aprender e inovar em seus empreendimentos."As mulheres que atendemos pelo programa, seja atuando com outros familiares ou à frente das propriedades se destacam pela organização e comprometimento com as atividades. Elas encaram os novos desafios, aceitam mais inovações. Ou seja, percebemos que elas se mostram mais acessíveis e são bem aplicadas em todo o processo, o que se reflete diretamente nos resultados que elas alcançam ao longo do tempo", frisou o analista.Redação Sebrae.
Flávia Santos sempre foi inquieta, gostou de arriscar e sua ousadia em busca da independência e tomar as rédeas da própria vida, como ela diz, a levou a ser empreendedora. Praticamente criada na roça, Flávia seguiu os passos da mãe e hoje investe na propriedade rural da família, em Jacaraú, Litoral Norte da Paraíba, onde produz cerca de 300 toneladas de alimentos por ano. Para desenvolver os cultivos com mais eficiência, ela conta com o apoio do Sebrae/PB, por meio do Programa Agente Local de Inovação Rural (ALI Rural).
Apesar de ter começado cedo nas atividades do campo, aos oito anos, ao chegar à adolescência, Flávia se rebelou e buscou novos caminhos na cidade, onde trabalhou como empregada doméstica. "Não era bom. Eu ganhava uma miséria. Não era pra mim", conta. Após idas e vindas entre o campo e a cidade, ela voltou à roça, em 2006, onde decidiu se dedicar totalmente às atividades rurais no pequeno sítio da família. "Eu juntei o dinheiro da licença maternidade na poupança, cerca de R$2500. Apesar de morar com meu marido, eu tive que tomar as rédeas da minha vida e, hoje posso dizer que meu negócio é um sucesso. Voltei pra terra, investi o pouco que tinha e ai comecei a me dedicar à agricultura", detalhou a produtora.
Apesar de não ter tido oportunidade para estudar, a agricultora é dedicada, aberta à inovação e está empenhada em ampliar a produção do sítio. "Quando eu comecei, vendia nas feiras. Hoje eu vendo para atravessadores, para projetos sociais do governo e da prefeitura e o que sobra continuo vendendo na feira. Estou começando uma pequena criação de gado e quero voltar com a piscicultura", falou.
Atendida pelo programa ALI Rural, a empreendedora afirmou que a importância de ter orientação para organizar a produção no sítio e entender mais sobre o negócio. "Nisso tudo, o apoio do Sebrae foi e é muito importante pra mim e para minha família. O apoio da agente foi crucial para eu participar mais e conseguir me organizar. Ela nos mostrou novas possibilidades, horizontes. É uma honra para mim representar as mulheres agricultoras desse Brasil a fora", acrescentou.
Mãe de uma adolescente de 15 anos, a agricultora reforça à menina a importância de se buscar conhecimento e ter coragem para fazer o que deseja. "Eu transmito para minha filha, através de muito diálogo, sobre o que ela pode fazer. Consigo clarear a mente dela com o meu exemplo. Falo para ela ser sempre forte, decidida e determinada", disse Flávia Santos.
Mais organizadas Nas regionais da Paraíba o programa ALI Rural atende, atualmente, 17 agricultoras. O analista técnico do Sebrae, Pablo Queiroz, reforça que as produtoras rurais participantes se mostram mais organizadas e com vontade de aprender e inovar em seus empreendimentos.
"As mulheres que atendemos pelo programa, seja atuando com outros familiares ou à frente das propriedades se destacam pela organização e comprometimento com as atividades. Elas encaram os novos desafios, aceitam mais inovações. Ou seja, percebemos que elas se mostram mais acessíveis e são bem aplicadas em todo o processo, o que se reflete diretamente nos resultados que elas alcançam ao longo do tempo", frisou o analista.
Redação Sebrae.