O Senar Paraíba (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) realizou nesta quarta-feira (16) um debate sobre o desenvolvimento da cadeia produtiva do caju no Estado. O evento foi promovido em parceria com a Embrapa Agroindústria Tropical, unidade de Fortaleza (CE). No encontro foi apresentado o projeto realizado para o município de Jacaraú, que pretende difundir tecnologias para aumentar a produção.De acordo com informações do IBGE, a Paraíba é o 6º produtor de castanha de caju do país, com 823 toneladas/ano, numa área total de 6.194 hectares, o que representa 258 kg/hac, segundo dados de 2020. No Estado, as cidades de Cuité, Jacaraú e Junco do Seridó lideram a produção.Segundo o palestrante, Gustavo Saavedra, que é Chefe da Embrapa Agroindústria Tropical, a cadeia produtiva do caju no Brasil tem baixa adoção de tecnologia e que o pacote já disponível hoje permite uma produtividade de 1 tonelada por hectare, quase quatro vezes mais do que a Paraíba tem hoje em dia.A expectativa é criar experimentos de referência na cidade de Jacaraú, Litoral Norte paraibano, onde serão implementadas novas tecnologias desenvolvidas pela Embrapa. O município já conta com uma pequena indústria de beneficiamento do fruto, que integrará o projeto."O produtor não imita um cientista. Ele copia o que outros produtores fazem. Por isso, vamos desenvolver esse projeto em Jacaraú, ao longo dos próximos quatro anos, no qual vamos entregar soluções tecnológicas aos agricultores e esperamos que eles repassem para os outros", afirmou Gustavo.A meta do projeto é elevar a produção atual para 3 mil toneladas por ano até 2030 e chegar a 10 mil em 2035. Na parceria, o Senar irá atuar na capacitação dos produtores por meio de treinamentos e também de Assistência Técnica e Gerencial."Essa é uma cadeia produtiva que já é muito reconhecida nos estados do Ceará e Rio Grande do Norte, mas que tem bastante potencial na Paraíba e que pode levar muita renda para o nosso produtor, por isso que o Senar vai estar junto, levando conhecimento e tecnologia através da educação", defendeu o superintendente do Senar, Sérgio Martins.Além do melhoramento genético, os produtores deverão ser orientados sobre o manejo adequado das plantas, com orientações sobre técnicas fitossanitárias e nutricionais adequadas. Os clones de mudas melhoradas já estão em produção na Embrapa e deverão ser compartilhadas com os agricultores de Jacaraú ainda este ano."Estamos dando um pontapé na cajucultura na nossa região. Jacaraú é um grande produtor e nós queremos resgatar essa atividade e aumentar essa cadeia. O acompanhamento e orientação dos produtores, através do Senar, é uma ação muito necessária", defendeu o prefeito, Elias Costa.Também participaram do evento o vice-prefeito de Jacaraú, Márcio Aurélio, o secretário de agricultura e desenvolvimento econômico do município, Júnior André, o secretário Adjunto, Adval Lima, o chefe da Embrapa Algodão, Auderi Emídio de Araújo, o representante do Banco do Nordeste, José Sávio. Além de diretores e técnicos do Sistema Faepa/Senar.Ascom SENAR / Decom-GMJ
O Senar Paraíba (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) realizou nesta quarta-feira (16) um debate sobre o desenvolvimento da cadeia produtiva do caju no Estado. O evento foi promovido em parceria com a Embrapa Agroindústria Tropical, unidade de Fortaleza (CE). No encontro foi apresentado o projeto realizado para o município de Jacaraú, que pretende difundir tecnologias para aumentar a produção.
De acordo com informações do IBGE, a Paraíba é o 6º produtor de castanha de caju do país, com 823 toneladas/ano, numa área total de 6.194 hectares, o que representa 258 kg/hac, segundo dados de 2020. No Estado, as cidades de Cuité, Jacaraú e Junco do Seridó lideram a produção.
Segundo o palestrante, Gustavo Saavedra, que é Chefe da Embrapa Agroindústria Tropical, a cadeia produtiva do caju no Brasil tem baixa adoção de tecnologia e que o pacote já disponível hoje permite uma produtividade de 1 tonelada por hectare, quase quatro vezes mais do que a Paraíba tem hoje em dia.
A expectativa é criar experimentos de referência na cidade de Jacaraú, Litoral Norte paraibano, onde serão implementadas novas tecnologias desenvolvidas pela Embrapa. O município já conta com uma pequena indústria de beneficiamento do fruto, que integrará o projeto.
"O produtor não imita um cientista. Ele copia o que outros produtores fazem. Por isso, vamos desenvolver esse projeto em Jacaraú, ao longo dos próximos quatro anos, no qual vamos entregar soluções tecnológicas aos agricultores e esperamos que eles repassem para os outros", afirmou Gustavo.
A meta do projeto é elevar a produção atual para 3 mil toneladas por ano até 2030 e chegar a 10 mil em 2035. Na parceria, o Senar irá atuar na capacitação dos produtores por meio de treinamentos e também de Assistência Técnica e Gerencial.
"Essa é uma cadeia produtiva que já é muito reconhecida nos estados do Ceará e Rio Grande do Norte, mas que tem bastante potencial na Paraíba e que pode levar muita renda para o nosso produtor, por isso que o Senar vai estar junto, levando conhecimento e tecnologia através da educação", defendeu o superintendente do Senar, Sérgio Martins.
Além do melhoramento genético, os produtores deverão ser orientados sobre o manejo adequado das plantas, com orientações sobre técnicas fitossanitárias e nutricionais adequadas. Os clones de mudas melhoradas já estão em produção na Embrapa e deverão ser compartilhadas com os agricultores de Jacaraú ainda este ano.
"Estamos dando um pontapé na cajucultura na nossa região. Jacaraú é um grande produtor e nós queremos resgatar essa atividade e aumentar essa cadeia. O acompanhamento e orientação dos produtores, através do Senar, é uma ação muito necessária", defendeu o prefeito, Elias Costa.
Também participaram do evento o vice-prefeito de Jacaraú, Márcio Aurélio, o secretário de agricultura e desenvolvimento econômico do município, Júnior André, o secretário Adjunto, Adval Lima, o chefe da Embrapa Algodão, Auderi Emídio de Araújo, o representante do Banco do Nordeste, José Sávio. Além de diretores e técnicos do Sistema Faepa/Senar.
Ascom SENAR / Decom-GMJ