A Secretaria de Assistência Social de Jacaraú, promoveu nesta quinta-feira (11), uma live intitulada: mulheres em foco, como o tema: violência contra a mulher. Em pauta, os caminhos da prevenção, os canais de denúncia, a rede de proteção, os recentes avanços, as principais iniciativas e os desafios para quem trabalha com o tema. A ação visa alertar a sociedade para os vários casos de violência contra as mulheres, nomeadamente casos de abuso ou assédio sexual, maus tratos físicos e psicológicos.Participaram da live, a Secretaria de Assistência Social do município, Dayse Cruz, a Assistente Social e Coordenadora do Cras de Jacaraú, Bethania Ribeiro, a Coordenadora das Delegacias da Mulher (Deams) no Estado da Paraíba, Maisa Felix, a Coordenadora do CREAS regional polo Baía da Traição, Josefa Sales, a Secretária Adjunta da Secretaria de Assistência Social, Zanandrea Mendonça e a Coordenadora do Serviço de Convivência, Ana Carvalho. Também tivemos as participações através de depoimentos com Lidia Moura, Secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Ismânia Pessoa, Promotora de Justiça de Defesa dos Direitos da Mulher da cidade de Campina Grande e a Subcoordenadora das Deams na Paraíba, Renata Almeida Matias, enfatizando a importância do debate, apresentando dados, projetos e os meios de buscar informações e ajuda em relação ao tema.[caption id="attachment_4170" align="alignright" width="300"] Bethania Ribeiro - Assistente Social[/caption]Para Bethania Ribeiro, Assistente Social de Jacaraú, serão necessárias gerações para recriar as estruturas mantidas por séculos por uma sociedade patriarcal, que gera prejuízos não apenas às mulheres, mas também aos homens, criados sob uma masculinidade tóxica que contribui, inclusive, para maiores taxas de homicídio e suicídio. "Precisamos urgentemente desconstruir estas infâncias. É possível exercer uma masculinidade saudável e também se tornar uma mulher sem estereótipos de gênero, sem ser submissa ou aceitar a violência como natural. As histórias que vemos e ouvimos diariamente, acompanhadas de estatísticas impressionantes, mostram que é preciso fazer mais, avançar mais e debater sempre, em todos os espaços possíveis esta temática tão importante, e a administração atual, através do prefeito Elias Costa, proporciona essa abertura de avanços e debates em relação as mulheres,", enfatizou ela.[caption id="attachment_4167" align="alignleft" width="300"] Maísa Felix - Coordenadora das Delegacias da Mulher da Paraíba.[/caption]A delegada Maísa Félix, coordenadora das Delegacias da Mulher, agradeceu o convite e disse que a alusão ao dia 8 de março é de comemoração, de lutas e de reafirmação dos direitos da mulher. "A violência contra a mulher é muito complexa e abrange várias questões, mas vamos aprender juntos a lidar com cada situação no enfrentamento a essa violência", ressaltou.Segundo a delegada Maísa Félix, existe toda uma rede de atendimento que envolve os órgãos operativos da Secretaria de Segurança, como a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, além de outras secretarias estaduais, como a Secretaria da Mulher e Diversidade Humana e instituições parceiras.Outro serviço importante é a Patrulha Maria da Penha, criada para dar mais eficiência ao atendimento à mulher vítima de violência. Além disso, a vítima tem assistência psicológica na própria Delegacia da Mulher, as medidas protetivas, o SOS Mulher, a Casa Abrigo e os telefones para denúncia de violência contra a mulher. Qualquer cidadão pode fazer denúncias através dos números 197 (Polícia Civil), 190 (Polícia Militar) e 180 (Central de Atendimento à Mulher do Governo Federal). As ligações são gratuitas e a identidade do denunciante permanece em absoluto sigilo.[caption id="attachment_4171" align="alignright" width="300"] Dayse Cruz - Secretaria de Assistência Social. [/caption]A Secretária de Assistência Social, Dayse Cruz, enfatizou que a Secretaria de Assistência do município vem desenvolvendo ações para debater os tipos de violências e os direitos da mulher, como se proteger e ajudar quem sofre violências. "É necessário que as mulheres conheçam esse assunto, muitos comportamentos de violência são vistos como algo natural ou cultural, algumas mulheres não conseguem se perceber como vítimas, por isso precisamos alertá-las ajudando a identificar os comportamentos e mostrando que elas não estão sozinhas", disse ela.[caption id="attachment_4168" align="alignleft" width="300"] Josefa Sales - Coordenadora do Creas[/caption]Durante a live, foi colocado em pauta, se em briga de marido e mulher se mete a colher? Para Bethania Ribeiro, a resposta é clara: "A violência contra a mulher é um problema de sociedade. Precisa meter a colher sim, para salvar vidas de mulheres".Para a coordenadora do Creas, Josefa Sales, é preciso falar sobre este assunto com todas as pessoas, pois violência contra a mulher, se encontra em pequenos gestos. "Quanto mais pessoas estiverem envolvidas, maior será o número de mulheres alcançadas. Com informação, o número de violência tende a diminuir", comentou.A Polícia Civil da Paraíba possui estrutura de atendimento nas Delegacias da Mulher espalhadas em todas as regiões do estado. São 14 Delegacias da Mulher nas cidades de João Pessoa (Deam Norte e Deam Sul), Bayeux, Mamanguape, Campina Grande, Guarabira, Santa Rita, Picuí, Monteiro, Queimadas, Patos, Cajazeiras, Sousa, Cabedelo e um núcleo em Esperança.
A Secretaria de Assistência Social de Jacaraú, promoveu nesta quinta-feira (11), uma live intitulada: mulheres em foco, como o tema: violência contra a mulher. Em pauta, os caminhos da prevenção, os canais de denúncia, a rede de proteção, os recentes avanços, as principais iniciativas e os desafios para quem trabalha com o tema. A ação visa alertar a sociedade para os vários casos de violência contra as mulheres, nomeadamente casos de abuso ou assédio sexual, maus tratos físicos e psicológicos.
Participaram da live, a Secretaria de Assistência Social do município, Dayse Cruz, a Assistente Social e Coordenadora do Cras de Jacaraú, Bethania Ribeiro, a Coordenadora das Delegacias da Mulher (Deams) no Estado da Paraíba, Maisa Felix, a Coordenadora do CREAS regional polo Baía da Traição, Josefa Sales, a Secretária Adjunta da Secretaria de Assistência Social, Zanandrea Mendonça e a Coordenadora do Serviço de Convivência, Ana Carvalho. Também tivemos as participações através de depoimentos com Lidia Moura, Secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Ismânia Pessoa, Promotora de Justiça de Defesa dos Direitos da Mulher da cidade de Campina Grande e a Subcoordenadora das Deams na Paraíba, Renata Almeida Matias, enfatizando a importância do debate, apresentando dados, projetos e os meios de buscar informações e ajuda em relação ao tema.
[caption id="attachment_4170" align="alignright" width="300"] Bethania Ribeiro - Assistente Social[/caption]
Para Bethania Ribeiro, Assistente Social de Jacaraú, serão necessárias gerações para recriar as estruturas mantidas por séculos por uma sociedade patriarcal, que gera prejuízos não apenas às mulheres, mas também aos homens, criados sob uma masculinidade tóxica que contribui, inclusive, para maiores taxas de homicídio e suicídio. "Precisamos urgentemente desconstruir estas infâncias. É possível exercer uma masculinidade saudável e também se tornar uma mulher sem estereótipos de gênero, sem ser submissa ou aceitar a violência como natural. As histórias que vemos e ouvimos diariamente, acompanhadas de estatísticas impressionantes, mostram que é preciso fazer mais, avançar mais e debater sempre, em todos os espaços possíveis esta temática tão importante, e a administração atual, através do prefeito Elias Costa, proporciona essa abertura de avanços e debates em relação as mulheres,", enfatizou ela.
[caption id="attachment_4167" align="alignleft" width="300"] Maísa Felix - Coordenadora das Delegacias da Mulher da Paraíba.[/caption]
A delegada Maísa Félix, coordenadora das Delegacias da Mulher, agradeceu o convite e disse que a alusão ao dia 8 de março é de comemoração, de lutas e de reafirmação dos direitos da mulher. "A violência contra a mulher é muito complexa e abrange várias questões, mas vamos aprender juntos a lidar com cada situação no enfrentamento a essa violência", ressaltou.
Segundo a delegada Maísa Félix, existe toda uma rede de atendimento que envolve os órgãos operativos da Secretaria de Segurança, como a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, além de outras secretarias estaduais, como a Secretaria da Mulher e Diversidade Humana e instituições parceiras.
Outro serviço importante é a Patrulha Maria da Penha, criada para dar mais eficiência ao atendimento à mulher vítima de violência. Além disso, a vítima tem assistência psicológica na própria Delegacia da Mulher, as medidas protetivas, o SOS Mulher, a Casa Abrigo e os telefones para denúncia de violência contra a mulher. Qualquer cidadão pode fazer denúncias através dos números 197 (Polícia Civil), 190 (Polícia Militar) e 180 (Central de Atendimento à Mulher do Governo Federal). As ligações são gratuitas e a identidade do denunciante permanece em absoluto sigilo.
[caption id="attachment_4171" align="alignright" width="300"] Dayse Cruz - Secretaria de Assistência Social. [/caption]
A Secretária de Assistência Social, Dayse Cruz, enfatizou que a Secretaria de Assistência do município vem desenvolvendo ações para debater os tipos de violências e os direitos da mulher, como se proteger e ajudar quem sofre violências. "É necessário que as mulheres conheçam esse assunto, muitos comportamentos de violência são vistos como algo natural ou cultural, algumas mulheres não conseguem se perceber como vítimas, por isso precisamos alertá-las ajudando a identificar os comportamentos e mostrando que elas não estão sozinhas", disse ela.
[caption id="attachment_4168" align="alignleft" width="300"] Josefa Sales - Coordenadora do Creas[/caption]
Durante a live, foi colocado em pauta, se em briga de marido e mulher se mete a colher? Para Bethania Ribeiro, a resposta é clara: "A violência contra a mulher é um problema de sociedade. Precisa meter a colher sim, para salvar vidas de mulheres".
Para a coordenadora do Creas, Josefa Sales, é preciso falar sobre este assunto com todas as pessoas, pois violência contra a mulher, se encontra em pequenos gestos. "Quanto mais pessoas estiverem envolvidas, maior será o número de mulheres alcançadas. Com informação, o número de violência tende a diminuir", comentou.
A Polícia Civil da Paraíba possui estrutura de atendimento nas Delegacias da Mulher espalhadas em todas as regiões do estado. São 14 Delegacias da Mulher nas cidades de João Pessoa (Deam Norte e Deam Sul), Bayeux, Mamanguape, Campina Grande, Guarabira, Santa Rita, Picuí, Monteiro, Queimadas, Patos, Cajazeiras, Sousa, Cabedelo e um núcleo em Esperança.